Caro Ivan,
Não sou eu que vou argumentar conta a "superioridade do português do Brasil": não por concordar ou discordar, a afirmação inversa é que me soa ridícula. É óbvio que estava só, como se costuma dizer, a embirrar, embora o sintagma "ótimo ator" me pareça claramente uma provocação - porque não, sei lá, "excelente intérprete"?
E acho que tenho algumas razões para esta minha embirração contra o acordo, como o facto por exemplo de se escrever "espetáculo" sem c e "espectador" com, perdendo-se não só a ligação etimológica entre as duas (como já acontece no português brasileiro) mas também a indicação gráfica para abrir o e em "espectáculo" (coisa de que, por causa das fonéticas respectivas, o português brasileiro não precisa e o europeu sim). Acho finalmente que é tudo uma perda de tempo e dinheiro (e as árvores, as árvores), sem uma base científica credível e sem ganhos evidentes para os leitores.
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