Pergunto-me mesmo se os anos oitenta, cinematograficamente tão ocos, não tiveram como verdadeiro cinema e como heróis sedutores os Borg, Connors, McEnroe e Lendl, os únicos que souberam destilar o tempo e que deram lições de ver a uma geração inteira. Fiquei sempre surpreendido quando amigos meus ficavam surpreendidos com a minha capacidade de escrever sobre o ténis, como se lhes quisesse mal por não compreenderem que se trata absolutamente da mesma coisa que o cinema, ao menos o velho cinema, o da mise en scène, da topografia. Não era preciso empurrarem-me muito para que encontrasse passing-shots em Fritz Lang e inserts em Miroslav Mecir.Serge Daney, Persévérance
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Inserts e passing-shots
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4 comentários:
Serge Daney gostava muito de cinema e de ténis. Eu cá sou mais cinema. Como tal, posso garantir que os filmes dos anos oitenta, “cinematograficamente tão ocos”, fizeram com que me tornasse uma filha do cinema, sempre ansiosa por aprender mais.
Pessoalmente, não quero saber de partidas épicas de ténis. Prefiro rever "os" Raging Bull, Paris, Texas, Elephant Man, Shining, Fanny e Alexander, Cinema Paraíso, Flashdance (E, mais tarde, o Nanni Moretti à procura da Jennifer Beals no Querido Diário…) e tantos outros...
mafalda estou contigo. um beijo aos dois
Filipa,
Obrigada pelo apoio! =)
Não sabia que também fazes parte da blogosfera.
Um grande beijinho,
Mafalda
i used to play with fire
now i pkay with my fingers\
entre aspas
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