sábado, 24 de março de 2007

De como se perde uma noite e depois ainda se tem a lata de confessar

Sinal dos tempos, antes sequer de pôr aqui imagens à antiga, daquelas que não mexem, já ando à pesca no YouTube. E estreio-me com 52 segundos de uma cómica que já tinha apanhado no Conan e no Leno; ao ler ontem o Stephen Merchant no Guardian fixei o nome - Sarah Silverman - e depois foram horas a ouvir coisas piores do que as que o Edward Norton diz ao espelho no 25th Hour, mas em versão de comédia musical (há canções delirantes). Como de costume com muita da comédia recente (é ver vários episódios seguidos do Curb Your Enthusiasm) acaba-se um bocadinho mal disposto, mas no dia seguinte já passou e tornámo-nos pessoas piores. E lá se foi a compostura do blog, uma eternidade a construir (desde segunda-feira!), um clique apenas a desbaratar.

4 comentários:

vallera disse...

Estive a ver os videos no youtube e já postei 2 no DJpeão. Já estou cansada de rir..

Filipe Moura disse...

Cheguei agora aqui (via "Peão") e digo: não podias ter começado pior... :) Mas bem vindo, pá!

Filipa Rosário disse...

eu e o ribeirete fartámo-nos de rir com ela, é a melhor! n sabes de outras?

Rodrigo Nogueira disse...

As melhores coisas da Sarah Silverman são: a última parte do último episódio da primeira (e única) série do Sarah Silverman Program, quando ela tem um caso com Deus e lhe dá uma tampa (Deus, como toda a gente sabe, é negro, o que é uma ideia explorada pela melhor comédia norte-americana recente, como por exemplo no Wonder Showzen, o melhor programa com marionetas para crianças de sempre, mil vezes mais subservivo - e menos porco - que o Meet the Feebles do Peter Jackson); a prestação dela no Aristocrats; e o comentário dirigido Jack Nicholson nos MTV Movie Awards de 2007 ("Jack Nicholson, you don't understand, you've literally been in every single one of my favorite actresses").